Assim como uma feira deu nome à Feira de Santana, uma árvore centenária batizou um de seus bairros mais populosos e conhecidos: a Baraúna. Sua presença massiva na Fazenda que pertencia a Felinto Marques de Cerqueira – comerciante de gado – tornou-se referência a medida que as léguas de terra foram sendo divididas e ganhando casas, multiplicando os pequenos currais e recebendo os charqueados. Tudo isso teve inicio entre as décadas de 20 e 30, antes mesmo da mudança da feira para o histórico Campo do Gado.
Gado que também influenciou no povoamento da Baraúnas, que por ser lugar de passagem das boiadas para venda, começou a servir de pouso e morada aos magarefes (trabalhadores que viviam do corte de carne) vindos de Sergipe e Pernambuco. Negros, de idade entre 20 e 45 anos, nascidos em famílias humildes, os magarefes converteram o bairro em um pequeno centro de comercialização de carne. Nele trabalhavam e moravam.